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Histórico

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Crise Na Argentina!

Entre as duas grandes guerras mundiais, a Argentina foi um país promissor, com a economia mais prospera da América Latina. Após a Segunda Guerra Mundial, o cenário começou a mudar e o país ficou preso entre uma série de crises políticas e econômicas.
Na década de 1980, a economia argentina sofreu uma hiperinflação. Em 1989, o presidente Carlos Menem fixou o peso ao dólar e em 1991, ele juntamente com Domingo Cavallo (Ministro das Finanças), introduziu o regime de “currency board”, um sistema monetário onde o peso (a moeda corrente argentina) seria rigidamente fixada ao dólar. A introdução desse regime monetário significava que o governo do país garantiria que 1 peso poderia a qualquer momento ser trocado por 1 dólar americano.
Inicialmente a economia reagiu bem. A equivalência ao dólar teve um impacto positivo sobre investidores e sobre as expectativas e comportamento da população. A inflação caiu drasticamente e a performance econômica melhorou. A economia argentina prosperou até 1995, quando o país entrou em uma recessão devido ao contágio (difusão de incerteza econômica de um país para outro) da crise econômica do México, também conhecida como efeito tequila.

Durante o processo de recuperação da economia argentina, o país enfrentou outra crise de contaminação em 1997, quando diversos países asiáticos – conhecidos como Tigres Asiáticos - sofreram perturbação econômica. Em 1998 foi a vez da crise da Rússia.


Enquanto esses países emergentes sofriam colapsos financeiros, a confiança de investidores em outros países emergentes (como o Brasil e a Argentina) diminuía. Investidores se tornaram menos dispostos a investir dinheiro nestes países. Para piorar a situação argentina, em janeiro de 1999, o Brasil desvalorizou o real. Desta vez a Argentina acabou sendo fortemente atingida.

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